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OBRA VENCEDORA DO CONCURSO DE COMPOSIÇÃO
ACADEMIA CLAUDE BRENDEL 2024

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COMPOSITOR

OBRA

RAFEL BELO

KETU

Rafael Dias Belo é mineiro de São João del-Rei. Tendo sido aluno do professor Paulo Bosisio, dedica-se à performance e ensino de viola, além do estudo de arranjo e composição. Licenciado pela UFSJ (Universidade Federal de São João del-Rei), bacharel e mestre pela Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), integrou o naipe de violas da Orquestra Filarmônica de Goiás, além de convidado em orquestras e grupos de câmara tais como a Petrobrás Sinfônica (RJ), Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro (RJ), Orquestra Ouro Preto (MG) e outros. Dedica-se à música de câmara, tendo integrado a Camerata Paulo Bosisio/Camerata Villa-Lobos, Quarteto Cerrado, Quarteto Atlântico. Com este último, fez inúmeros concertos pelo país, sendo vencedor do 1º concurso de música de câmara da Unirio (2016), do prêmio “Jovem Instrumentista, categoria Música Instrumental - BNDES” (2018). Com o quarteto Cerrado, gravou em 2021 o programa Partituras pelo SESC Brasília. Foi chefe de naipe de violas da orquestra do festival Deutsch- Skandinavische Jugend-Philharmonie, realizando concertos no palco da Berliner Philharmonie. Desde 2023 estuda viola e regência no Conservatoire de Rouen (França), realizando concertos e recitais solo e de câmara.

Ketu apresenta e faz trabalharem juntos o Vassi e o Cabila, Ogum e Oxóssi de forma marcial e dançante, como num jogo de luta e beleza. Sob as claves de Vassi e Cabila, se desenvolvem os temas que ora se conflitam, ora se unem. A frase de abertura reproduzida pela flauta apresenta intervalo de quartas que vai se fazer presente por toda a peça.
A obra se organiza como uma gira de candomblé. Há o chamamento percussão e flauta, o canto de entrada (Tema I), evocação (tema central), a gira e o rum (tema II) e um final  intenso que marca a marcialidade da união de Ogum e Oxóssi. Tal abordagem se vale da linguagem lançada por Letiéres Leite que entende as raízes da cultura musical brasileira sobre os acilerces da música africana. Esta, por si, não se dissossia do sagrado. No Brasil o candomblé faz a vez do sagrado de África e seus toques próprios de cada orixá. É assim na música, sobretudo da Rumpilezz e essa a orientação para o desenvolvimento da obra “Ketu”. O título faz referência à nação de candomblé presente no estado da Bahia, de onde são retiradas as claves principais emprestadas à obra aqui apresentada.

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