ACADEMIA CLAUDE BRENDEL - 2022
HOMENAGEM AO CENTENÁRIO DA SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922
Na edição de 2022 da Academia Claude Brendel 2022 homenagearemos o centenário da SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922 com o "Prelúdio" das BACHIANAS N.4 de Heitor Villa-Lobos, o compositor brasileiro mais expressivo presente nesse marco histórico para a cultura brasileira.
A Semana de Arte Moderna foi um evento artístico e cultural que ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, entre os dias 13 a 18 de fevereiro de 1922. A proposta era apresentar uma nova estética artística para todos os campos das artes.
O evento contou com apresentações de dança, música, recital de poesias, exposição de obras de arte, como pinturas e esculturas, e palestras.
Os artistas envolvidos na organização da Semana de 22 propunham novas visões de estética artística, baseadas nas vanguardas artísticas europeias.
O evento, que chocou grande parte da plateia presente, buscou implementar novos processos na confecção das artes e dar-lhe uma feição mais brasileira. Um dos principais objetivos era o rompimento com a estética da arte acadêmica, especialmente do parnasianismo.
A informalidade e o improviso, a liberdade de produção, tudo isso tornou-se regra da arte moderna, de modo a romper o formalismo das artes até então vigentes.
A Semana de Arte Moderna de 1922 contou com a participação de alguns artistas, dentre os quais:
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Mário de Andrade (1893-1945);
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Oswald de Andrade (1890-1954);
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Graça Aranha (1868-1931);
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Victor Brecheret (1894-1955);
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Plínio Salgado (1895-1975);
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Anita Malfatti (1889-1964);
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Menotti Del Picchia (1892-1988);
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Ronald de Carvalho (1893-1935);
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Guilherme de Almeida (1890-1969);
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Sérgio Milliet (1898-1966);
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Heitor Villa-Lobos (1887-1959);
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Tácito de Almeida (1889-1940);
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Di Cavalcanti (1897- 1976);
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Guiomar Novaes (1894-1979).
A Semana de 22 cumpriu o papel de divulgação da arte moderna, que, por sua vez, cultivou o terreno para a consolidação de uma revolução artística e literária que tomou forma após 1922.